Por onde anda o seu dinheiro? O início da investigação…

Quem de nós nunca se referiu à pessoal escassez econômica ou mesmo viu alguém referir-se ao triste desprovimento monetário, com aquele gesto universal em que o sujeito puxa para fora e expõe seu límpido e inócuo bolso, em prova à total falta de notas ou moedas.

Porém, em tempos modernos, em que a circulação de cédulas bancárias ou moedas tem sido cada vez mais sufocadas pelos usuais e funcionais evolutivos métodos de “escambo” (chegaremos lá), tal gestual expressão ainda é comum. Mas vamos falar num sentido mais amplo, em que a dúvida maior sobre o paradeiro do seu dinheiro, realmente ainda é um mistério para muitos.

Desmistificando o dinheiro …

Mas antes, não temos como fugir da história, afinal a moeda, como hoje a conhecemos, é o resultado de uma longa evolução. Há muitos e muitos séculos ele não existia, mas, como sempre houve a necessidade de comprar, as pessoas da época tiveram que dar um jeitinho e resolver o problema.

A primeira solução foi fazer trocas. Como exemplo, uma pessoa que tenha colhido muitas frutas, mas precisava de peixe, partia à procura de quem estivesse interessado nas frutas, mas também tivesse pescado em excesso, por exemplo. (*Daí o uso do sistema de comércio, chamado também de escambo).

*Atualmente, ainda encontramos pessoas que se utilizam dessa prática, inclusive há seções específicas nos classificados ou jornais para anúncios de trocas, mas é claro que em escala muito menor do que antigamente.

Outra situação identificada apenas pelos pais dos pequeninos, é o caso, de uma criança que troca com o coleguinha um brinquedo caro por outro de menor valor, o qual deseja muito, sem se preocupar com o valor diretamente relacionado.

Contudo, embora de certa forma esse sistema suprisse as necessidades de sobrevivência, muitas vezes era difícil ter a noção do real valor da mercadoria a ser trocada. Assim, cada civilização arrumou uma forma de dar valor às mercadorias baseado em elementos que tinham algum significado. Aceitas por todos, assumiram a função de moeda, elementos dos mais variados como troca gado, sal (que deu origem na Roma antiga ao nosso bendito salário) e bambu.

Avançando rapidamente alguns séculos para seguirmos a velocidade que o nosso tempo exige, passamos da moeda-mercadoria, para moeda metálica (ouro, prata e cobre), moeda-papel, cheques, … (proposital a não menção dos ‘modernos’ meios atrelados ao sistema bancário, afinal, esse exigiria alguns extensos tópicos adicionais).

Enfim, o que antes se exigia do palpável elemento monetário, em que a expressão do bolso vazio fazia muito mais sentido e que expressava literalmente a realidade, agora está sendo amplamente substituído pela praticidade do que o sistema bancário, tecnologicamente munido da praticidade do avanço que a internet (com toda a tecnologia imputada nela) e necessidade de mobilidade têm trazido.

Isso responde inicialmente à pergunta: “Por onde anda seu dinheiro? ”

Proporcional ao consumo do meio escolhido, o dinheiro está em geral, de modo superficial, navegando e ‘voando’ pela rede mundial… sendo processado pelas administradoras de cartões, de passagem por algum smartphone, smartwatch, carteiras eletrônicas, instituições financeiras ou outro meio que surge ou é utilizado a cada novo momento ou boom inovador. (Este artigo apenas abre a oportunidade de nos aprofundar no tema)

O que antes era ficção nos tempos dos Jetsons, hoje é um presente passageiro, em que avançamos rapidamente para ser passado.

Então, fará cada vez menos sentido a gestual exposição do pano vazio de nossos bolsos físicos, sendo substituídos por indicativos azuis, verdes ou vermelhos, apontando positivo ou negativo de nossas contas, aplicativos ou instituições que as fintechs estão cada vez mais em velocidades estrondosas, nos apresentando e dando continuidade ao estímulo que a criatividade humana e encontrar novas formas de intermediar as trocas de aquisição de bens e serviços.

TAGS: #negocio

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