Migrar ou não migrar, eis a questão
Podemos dizer que é inevitável, grande parte das empresas já migrou ou vai migrar para a nuvem, e vários fatores explicam essa mudança: ambientes engessados, caros, difíceis de administrar, espaço físico, energia, ar-condicionado, aplicações legadas, etc. Mas, talvez, o principal motivo esteja na necessidade de ser ágil. As coisas estão acontecendo em uma velocidade cada vez mais rápida, e as empresas precisam se adaptar a essas mudanças. A pandemia trouxe desafios para milhares de empresas, e aquelas com uma cultura Cloud já implementada sofreram menos do que as que ainda estão nessa transição, ou que ainda nem começaram.
A computação em nuvem trouxe consigo uma gama de possibilidades. Empresas que já nasceram usando cloud conseguem aproveitar melhor seus benefícios, como, por exemplo, o uso de soluções serverless, redundantes, escaláveis, resilientes, multi-regiões e adaptáveis. As empresas não precisam necessariamente migrar para a cloud de uma vez, é possível adotar uma estratégia híbrida: ter uma parte do ambiente on-premises e outra parte na cloud, migrando o restante de seu workload somente após adquirir certa maturidade.
Os desafios da migração e modernização de workloads para a nuvem
Os servidores estão menores, com mais capacidade de processamento e armazenamento, e com links de comunicação mais baratos e rápidos. Isso abriu um leque de possibilidades, e a virtualização de recursos foi uma delas. Saímos de um servidor físico para dezenas de servidores virtuais em um mesmo espaço, e, da virtualização, fomos para a computação em nuvem, facilitando o processo de inovação e modernização. No entanto, junto a esse processo, vem a quebra de paradigmas e mudanças de postura e de cultura, muitas vezes difíceis de lidar a curto prazo, fazendo com que muitas empresas enfrentem dificuldades durante a jornada para a nuvem.
Não deixe a Cloud se tornar Cloudy
Todos sabemos o quão importante é a tecnologia da informação, tendo, muitas vezes, papel crucial não só para o sucesso do negócio, mas também para a continuidade do mesmo, por isso é importante que as empresas sempre inovem. O mercado atual está cada vez mais ágil, dinâmico e competitivo, portanto, a capacidade de inovar é peça-chave de sobrevivência. A tecnologia da informação deixou de ser uma área com papel secundário e passou a ter papel primário na estratégia das empresas.
A Compass UOL no processo de migração para a nuvem
Para ajudar as empresas a tornar o processo de migração para a nuvem o mais transparente possível, a Compass UOL tem uma equipe especializada em ajudar negócios de todos os setores nessa jornada. Para isso, contamos com a parceria da AWS, que fornece ferramentas para as empresas darem início a esse projeto em diferentes aspectos, como segurança, organização, cultura, processos e orçamento, sendo este último um dos fatores que as empresas mais têm dificuldade em gerenciar. Apesar de diferentes, todos esses aspectos possuem uma ligação e complementam o outro.
Para nos ajudar nessa jornada para a nuvem, usamos o AWS Well-Architected Framework, que colabora na identificação de pontos fortes e daquilo que precisa ser aprimorado. Ele é dividido em seis pilares, e cada um aborda questões primordiais para se ter em um ambiente em cloud:
1. Operational Excellence Pillar.
2. Security Pillar.
3. Reliability Pillar.
4. Performance Efficiency Pillar.
5. Cost Optimization Pillar.
6. Sustainability Pillar.
O Well-Architected Framework ajuda arquitetos a construírem workloads com segurança, alta performance, resiliência e uma infraestrutura eficiente e segura. No entanto, ele vai mais a fundo no que diz respeito à cultura organizacional e aos processos, pois mostra em qual nível de maturidade estamos em relação à Cloud, se estamos prontos para fazer uma migração e modernização, quais pontos temos que melhorar e como fazer isso. Ele fornece, portanto, insumos para a discussão de estratégias de migração de longo e curto prazo, envolvendo desde os stakeholders até a área técnica.
Outra questão que precisamos mencionar é o papel crucial dos stakeholders para uma migração de sucesso. Analistas, desenvolvedores, arquitetos e Scrum Masters também têm papéis importantes nesse processo, mas estamos falando aqui de engajamento e entusiasmo da equipe.
Os stakeholders precisam mostrar que estão juntos nesse processo e que a mudança realmente faz parte da estratégia da empresa, trazendo benefícios para todos de modo geral: aplicações mais rápidas, mais qualidade para as tarefas, rapidez nas entregas, possibilidades de melhoria dos ambientes e mais qualidade de vida.
Para finalizar
Falamos muito de jornada neste artigo, porém, a migração e a modernização são apenas escalas no meio de uma jornada que nunca termina. Inovar é preciso sempre.
Quem não inova, não se renova.