Compass aponta tendências de tecnologia para 2022 no Brasil

Consumo via apps, edge computing, automação, blockchain e realidade estendida devem estar entre  as inovações em tecnologia neste ano. A previsão é da Compass UOL, empresa global de transformação digital especialista em tecnologias cutting-edge. As evoluções impactarão diversos setores, incluindo saúde, varejo, financeiro, bens de consumo e manufaturas.

Segundo o CTO da Compass, Cleyton Ferreira, os últimos anos trouxeram a ascensão de tecnologias como o 5G, que agora passa por uma fase de adaptação e experimentação, habilitando diversas iniciativas de edge computing, e a pandemia teve alto impacto na transformação digital das empresas. Agora, as tendências refletem essa realidade.

“O aprendizado que fica é que a transformação é contínua. Por isso,  os setores devem entender a importância dos ciclos de criação dos ativos tecnológicos. Já não é possível deixar para depois as melhorias em processos, atendimento e interface com clientes, assim como a adoção de novas tecnologias como o metaverso ou a  adaptação ao omnichannel. Esse comportamento  pode ser a diferença entre se manter ou não no mercado”, comenta o executivo.

O especialista detalhou tendências que devem ser percebidas no mercado de tecnologia em 2022 que impactam o dia a dia das empresas e dos consumidores.

Automação

A área de RPA (sigla em inglês para Robotic Process Automation) deve passar por grande popularização, à medida que aumentar a demanda por automação dos processos manuais em grandes empresas. A adoção de plataformas de RPA e a automação de processos vistos como críticos para as companhias abre  espaço para essa evolução.

A tendência, de acordo com Ferreira, é de que o mercado busque ferramentas de process mining, que trazem uma visão geral do processo, indicando tempo e qualidade de execução e simplificando fluxogramas. Isso permite que as empresas dirijam o foco para processos mais importantes e ganhem em qualidade.

Consumo via apps

O mundo dos aplicativos móveis está em evolução constante e grande parte das operações do dia a dia já são executadas na palma da mão: consumo, movimentações financeiras, entretenimento, planejamento e, é claro, comunicação.

Para tudo isso, a agilidade nunca foi tão crítica. Links de compras relevantes (os chamados deep links) passam a ser fundamentais para o aumento de vendas. O uso integrado da câmera para reconhecimento de imagens, usando inteligência artificial para direcionar a produtos e serviços, e as autenticações biométricas também se tornam indispensáveis.

‘Fidigital’

A integração entre o consumo físico e o virtual, chamado “fidigital”, deve crescer neste ano. Isso porque a utilização de aplicativos nas lojas físicas para trocas, devoluções, resgates, identificações e promoções instantâneas ganha relevância.

Além disso, o uso de beacons para estimular compras locais em lojas físicas também recebe mais atenção. Com as conexões rápidas e melhores do 5G, conteúdos mais dinâmicos e ricos em detalhes, como imagens de produtos, vídeos e live commerce, poderão ser utilizados.

Análise de dados aumentada

Atualmente, o conceito de análise de dados aumentada, ou AA (Augmented Analytics em inglês), ganha força. Essa abordagem de análise que emprega aprendizado de máquina e processamento de linguagem natural para automatizar processos e tarefas que, normalmente, são executados por especialistas e cientistas de dados, já aparece como promessa há alguns anos. Porém, com a maturidade dos modelos e plataformas de aprendizagem, a AA vem sendo um fator de impacto nas áreas de dados das empresas, contribuindo para entregas e melhorias mais rápidas, agilizando o atendimento de consumidores e clientes.

Experiência do consumidor no metaverso

Melhorar a experiência para fidelizar clientes já faz parte da estratégia de grandes empresas. No entanto, novas formas de atendimento devem ganhar forma com a popularização do processamento de linguagem natural dentro de aplicativos e dispositivos. As pessoas usarão cada vez mais voz e imagem em aplicações, e as áreas de UX devem estar atentas a essa mudança.

Com o metaverso adquirindo força, abrem-se novas possibilidades de uso da realidade estendida – aumentada, virtual e mista – para proporcionar experiências melhores. Aqui, o varejo converge para a tecnologia de games: a construção de plataformas corporativas que permitam a navegação imersiva, como em um jogo, passa a representar vantagem competitiva.

‘Blockchain’ em alta

Por fim, os usos do blockchain seguem em franca expansão. Além dos já conhecidos NFTs, que impactam a indústria de entretenimento e arte, e das criptomoedas, que movimentam investimentos e meios de pagamento ao redor do mundo, a utilização da tecnologia do momento em outras áreas tem crescido e deve ganhar ainda mais espaço neste ano.

Contratos digitais, rastreamento de cupons e vouchers são alguns exemplos de uso. No varejo, o emprego de blockchain para garantir a autenticidade de produtos, como vinhos, bolsas, itens de vestuário e produtos de grife, já é uma realidade.

Contribuíram para esse texto: Hermes Silva (Head Mobile Apps), Eduardo Paredes (Head Hyperautomation), Rodrigo Godoi (Head Payment Technologies), Juliana Nakagawa (Head User Experience), Gabriel Aires (Head Data & Analytics), Gustavo Dalla Nora (Head Blockchain) e Thiago Fortunato (Head Cognitive Computing).

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