O que o cliente sente quando está dentro da sua loja?

Considerada um dos pilares de tecnologia fundamentais para a transformação digital, a inteligência artificial levou a TI a um patamar que ninguém esperava que ocorresse ainda nesta década: estamos nos beneficiando da capacidade das máquinas que estão sendo programadas para pensarem como seres humanos, de terem o poder de aprender, raciocinar e decidir de forma racional.

A Inteligência Artificial vem sendo aplicada em diversos setores para finalidades diversas. No varejo, uma utilização interessante é para monitorar o humor dos clientes dentro das lojas. Um levantamento realizado pela consultoria Markets and Markets observou que as tecnologias voltadas para o reconhecimento da emoção já foram adotadas amplamente em muitas empresas de diversos setores, em todo mundo. Há ainda uma crescente demanda para o software de extração de recursos faciais.

Segundo o relatório, o mercado global de computação afetiva passará de US$ 12,2 bilhões em 2016 para US$ 53,98 bilhões em 2021.

Descobrir o que uma pessoa estava sentindo parecia ser algo impossível de acontecer, mas isso é real. Pesquisadores do Instituto de Ciência da Computação de Massachusetts e do Laboratório de Inteligência Artificial se uniram e decidiram criar um dispositivo capaz de detectar emoções por frequência de rádio.

Tudo funciona a partir dos roteadores e mede as ondas emitidas e rebatidas pelo corpo, coletando informações dos sinais vitais como batimento e respiração e, reconhecendo o estado emocional da pessoa no mesmo momento, por meio de inteligência artificial.

 

Realidade que pode ser usada hoje mesmo

A Inteligência Artificial utiliza algoritmos para analisar a justaposição dos músculos da face e, dessa forma, inferir sobre o estado emocional da pessoa.

O rosto humano tem cerca de 45 músculos faciais e, quando eles se contraem, convertem-se em movimentos que são reconhecidos por esses algoritmos. Quando uma pessoa comprime as sobrancelhas, o algoritmo procura identificar as suas rugas.

E quando uma pessoa sorri, o algoritmo está procurando identificar se o formato da sua boca mudou e se os dentes estão a mostra.

Os avanços no uso de inteligência artificial nos últimos anos permitem que com poucas linhas de comando ter à disposição essa tecnologia à valores que permitem uma adoção massiva deste tipo de iniciativa.

 

 

Inteligência artificial no varejo: conheça o case Magazine Luiza

Aqui no Brasil, existem grandes varejistas que já fazem uso desta tendência. Um exemplo é o Magazine Luiza, que buscou melhorar o seu desempenho de clientes e conversão com inteligência artificial ao criar uma lista com algumas semelhanças com seus melhores (e já conhecidos) clientes.

Neste caso, a I.A. buscou audiências similares e o resultado foi expressivo, uma vez que trouxeram pessoas parecidas com os consumidores e alguns deles realmente consumiram os produtos.

Outro exemplo foi referente a missão de impulsionar o aplicativo do varejista. O Magazine optou pela tecnologia de machine learning para divulgar o aplicativo no canal com melhor desempenho.

Além do Magazine Luiza ter alcançado sua meta, reduziram os custos em 30%.

 

 

Pão de Açúcar utiliza I.A. aliada aos programas de fidelidade

A análise das informações de mais de 13 milhões de clientes cadastrados permite segmentar a oferta de descontos com ajuda dos algoritmos, que permitem saber a forma como o cliente compra.

Sabendo que ele quer um desconto, a empresa deixou de oferecer esta vantagem de forma massiva para chegar ao consumidor de maneira mais exclusiva.

Os dados dos programas de fidelidade foram abertos aos fabricantes, que começaram a fazer ofertas diretas ao cliente por meio do aplicativo do Pão de Açúcar. São três categorias de descontos. Uma válida para todos os clientes cadastrados no plano de fidelidade; outra tem produtos que o cliente já comprou; e uma terceira é relacionada aos seus hábitos.

Por exemplo, se ele já comprou carvão e cerveja, a análise dos dados entende que ele costuma fazer churrascos, e aí vai fazer uma oferta de carne. O aplicativo já soma mais de dois milhões de downloads, o que mostra que a adesão, tanto por parte dos clientes como dos fornecedores, foi grande — a expectativa era atingir esse número só no fim deste ano.

 

Inteligência Artificial e o monitoramento do humor

A aplicações de IA e Customer Experience Analytics das lojas físicas ganham força e apresentam resultados consistentes com o uso de sistemas de câmeras específicos ou até mesmo por meio das próprias câmeras de segurança (CFTV) já instaladas nas lojas. Assim, é possível monitorar e estudar o comportamento dos consumidores e melhorar a performance de vendas da seguinte forma:

Avaliando o humor dos clientes ao ver uma vitrine e a respectiva taxa de conversão

Desta forma, ao identificar clientes incomodados numa fila, é possível avisar ao gerente, para que ele autorize a abertura de um novo caixa, acelerando o atendimento.

Analisando as curvas de calor ou os locais mais frequentados da loja

Com este dado, é possível reposicionar produtos com maior margem, aumentando a lucratividade.

Medindo a quantidade de clientes em uma determinada região da loja e o respectivo engajamento dos vendedores para com eles 

Assim é possível informar ao gerente, em tempo real, a necessidade de alocar mais funcionários naquela região ou, simplesmente, que ele cobre mais empenho da sua equipe.

 

Nesse momento, existem muitas empresas pensando em projetos de IA dentro de suas lojas. Hoje há muitos casos de sucesso de organizações que melhoraram amplamente a experiência das pessoas com o emprego desta tecnologia para esta finalidade. Colocamos a sua disposição os maiores especialistas no assunto para discutir seus desafios e compartilhar experiências que já vivenciamos.

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