Tecnologias disruptivas e mercado financeiro: o que já mudou

Quando ouvimos o termo disrupção, de imediato vem a ideia de algo inovador. O termo, criado pelo professor de Harvard, Clayton Christensen, foi pensado justamente para se referir a um produto ou serviço que, inicialmente subestimado, tornaria-se tão conhecido e popular que substituiria o que estava até então em uso. Difícil de pensar em algo desse gênero? Netflix e Uber estão aí para provar que é possível mudar nossos hábitos a partir de uma novidade que vai ganhando espaço até se tornar referência no segmento. 

No setor financeiro não é diferente. Tecnologias disruptivas vieram para mudar nosso modo de relacionamento com o mercado, assim como formas de pagamento. Afinal, não é necessário, obrigatoriamente, ter dinheiro para solicitar uma corrida por meio do aplicativo de transporte de passageiros, tão pouco ter em mãos o cartão de crédito, pois tudo já está cadastrado no aplicativo. 

A transformação digital é um importante pilar que incentiva ao universo de novidades. Tanto que, de acordo com o relatório da Global Industry Vision, até 2025 há a expectativa de alcançar o índice de 100 bilhões de conexões em todo o mundo e que 77% das aplicações em nuvem serão alimentadas através da Inteligência Artificial

Entre as vertentes que já podemos presenciar no setor financeiro está o crescimento de bancos digitais, que tem se popularizado cada vez mais e provado que mais agilidade e taxas menores são possíveis. 

Tecnologias disruptivas, mercado financeiro e Brasil 

No final de 2018, especialistas da Morgan Stanley, empresa de serviços financeiros que atua em 42 países, visitaram algumas fintechs brasileiras. O resultado do estudo de campo não poderia ter sido mais positivo: o Brasil está entre os países que têm grande avanço em tecnologia disruptiva no setor financeiro.  Entre as possíveis razões que contribuem para esse campo de crescimento estão a burocracia de empresas tradicionais e o spread bancário.

O varejo também se mostra favorável a tecnologias disruptivas e utilizam soluções de fintechs como alternativa para formas de pagamento. Ou seja, as empresas têm mantido o elo com grandes instituições financeiras, mas, também, se atualizado e buscado novas possibilidades. 

Atuação das fintechs no mercado financeiro

No último semestre, a Fintechlab divulgou o número de startups financeiras atuando no Brasil: são 529 , com diversos serviços, o que representa um crescimento de 33% nos últimos 10 meses.   

Portanto, não é por acaso que a forma de lidar com pagamentos e demais operações tem mudado. As fintechs têm trazido novos formatos de empréstimos on-line, negociação de dívidas em atraso, seguros, bancos digitais, entre outros, aumentando muito a possibilidade de pagar menos taxas e ter retornos melhores. 

Tecnologias disruptivas na prática

Como podemos notar, diversos serviços disponíveis de maneira mais prática e facilitada fizeram com que a forma de se relacionar com serviços financeiros mudasse. Agora, confira na prática quais são esses desdobramentos: 

  • Empréstimos: se antes era necessário agendar horário com o gerente da conta, se deslocar até o banco em dia e horário de funcionamento, hoje isso não é mais realidade. Com a tecnologia disruptiva, a única necessidade é estar conectado à internet. Taxas de juros menores e mais atrativas, rapidez e agilidade nas respostas do serviços solicitados. Todos esses fatores fazem das fintechs uma boa alternativa para recorrer a empréstimos.  Atualmente, nove startups financeiras têm aval do Banco Central do Brasil para ofertar empréstimos.

Outra modalidade que também tem surgido como opção para solicitar recursos financeiros está o P2P, o Peer-to-Peer lending. A transação ocorre por meio  da plataforma P2P, que conecta interessados em empréstimos com investidores. A vantagem está em um retorno interessante para investidores, mesmo com juros menores do que os praticados em instituições bancárias, e para clientes, que conseguem o financiamento que possivelmente não conseguiriam em instituições tradicionais. 

 

  • Fraudes: a inteligência artificial vem para auxiliar instituições financeiras a cuidar de todas as transações realizadas, assim como reduzir o número de fraudes. Portanto, as tecnologias disruptivas estão presentes não somente no final do processo de empréstimo, mas em todas as outras etapas. Ou seja: mesmo que serviços financeiros pareçam muito mais fáceis de acontecer através de fintechs, todos passam por parâmetros que asseguram algo transparente, com credibilidade e, acima de tudo, protegido. 
  • Blockchain: responsável por guardar o registro de transações, o blockchain também busca eliminar práticas fraudulentas, assim como garantir transparência nos processos. Isso porque novos registros só ocorrem após realizar um processo de validação, assegurando que tudo está ocorrendo sem riscos de segurança. Portanto, usuários podem não notar a aplicação dessa tecnologia disruptiva diretamente nos processos, mas ela está presente para resguardar todos os trâmites. 

 

A tendência é que cada vez mais tecnologias disruptivas estarão presentes no dia a dia, mudando nosso padrão de relacionamento com diversos setores.

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