Fintechs: crescimento exponencial gera impactos no mercado financeiro

Com o avanço da transformação digital, muitos setores vêm passando por mudanças jamais vistas antes. A partir do uso das tecnologias disruptivas, o mercado financeiro conquistou um ritmo constante de inovação. Além de alterar o modus operandi das instituições bancárias, as ferramentas tornaram possível a criação das startups e fintechs.

Com uma estrutura enxuta, suportada pela tecnologia, elas vêm ganhando cada vez mais espaço. Segundo estudo da CB Insights, somente no ano passado essas empresas faturaram 40 bilhões de dólares nos Estados Unidos. 

No Brasil, de acordo com o Mapa de Fintechs, desenvolvido pelo Finnovation, o número de startups financeiras quase dobrou entre o fim de 2016 e o primeiro semestre de 2018. Atualmente, de acordo com o Fintech Mining Report 2019, já são 550 fintechs brasileiras que fornecem diferentes soluções financeiras: meios de pagamentos, gestão financeira pessoal, empréstimos, seguros e até gestão de patrimônio.

Diante de um crescimento constante e exponencial, algumas dúvidas surgem: quais são os impactos gerados com a atuação das fintechs? De que modo o mercado financeiro está reagindo e se comportando? Elas são uma ameaça ou uma oportunidade? 

Buscamos responder essas questões neste artigo! Avance na leitura! 

A proposta das fintechs

Derivado da junção de “finanças” e “tecnologia”, o termo fintech define empresas que usam recursos e ferramentas disruptivas para viabilizar a sua operação e fornecer serviços financeiros inovadores.

Ao usar a tecnologia e as funcionalidades digitais, as fintechs ganham condições de atualizar os processos, metodologias e serviços financeiros, modernizando também a comunicação e a infraestrutura do negócio.

Desse modo, além de otimizar os recursos e garantir a redução de custos da operação, as fintechs conquistam e fidelizam os clientes. Isso porque conseguem se diferenciar dos bancos ao oferecerem uma nova experiência ao cliente: muito mais praticidade, menos burocracia e custos de juros, anuidades e tarifas mais baixos (e até nulos!). 

Como as fintechs vêm conquistando espaço?

Com uma abordagem ousada, as fintechs trazem serviços muito mais simples, intuitivos e práticos, que descomplicam as transações e a gestão das finanças. 

Ao fazer o uso inteligente e estratégico da tecnologia, as startups financeiras trabalham com uma estrutura mais enxuta, parcial ou 100% on-line. Esse formato reduz gastos com pessoal e pode até dispensar a necessidade de locação de espaço comercial, por exemplo.  

Contudo, o maior diferencial, sem dúvida, é o modelo de atuação disruptivo, que rompe com os padrões adotados pelos bancos tradicionais, e oferece atendimento personalizado, acesso e comunicação simples e alta eficiência nos processos. 

Da abertura de uma conta à solicitação de um empréstimo: os clientes podem fazer todo o tipo de solicitação e transação on-line, usando o celular. Não é preciso sair de casa, se deslocar e esperar pelo atendimento humano. 

A rapidez, a facilidade e a agilidade são diferenciais das fintechs e vêm impulsionando o crescimento delas.

Incentivo do Banco Central potencializa crescimento

Acompanhando o movimento de popularização das fintechs, o Banco Central vem, desde 2017, concedendo abertura às startups para vários tipos de operações que antes eram feitas exclusivamente pelos bancos. 

Com isso, muitas fintechs já conseguiram ampliar o leque de serviços. Entre elas temos Nubank, Neon e PagBank, assim como tantas outras que passaram a oferecer novas modalidades de serviços, desde contas correntes – pessoa física e jurídica – a conta salário, empréstimos e pagamentos com cartão de crédito e débito. A revolução das fintechs não para! 

No Brasil, especialmente, elas têm milhões de potenciais clientes. De acordo com pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva, o país tem mais de 45 milhões de desbancarizados, ou seja, pessoas sem acesso a qualquer serviço bancário como correntistas. Ainda assim, elas movimentam R$ 817 bilhões por ano.

Bancos revisam estratégias e inovam 

Diante do movimento de transformação digital e da invasão das fintechs no mercado financeiro, grandes bancos começaram a pensar em alternativas para oferecer condições igualmente interessantes aos clientes.

O Sicredi, por exemplo, criou a startup financeira Woop, que nada mais é do que um banco 100% digital que adota o mesmo modelo de serviço e de proposta de valor de uma fintech

Como o mercado financeiro no Brasil sempre foi dominado por poucos nomes, até mesmo em virtude da ampla regulação do setor, a chegada das fintechs desafia os bancos a embarcarem na jornada rumo à inovação. Mais do que isso: estimula a competitividade, fazendo que eles pensem em produtos mais flexíveis, práticos e acessíveis, com tarifas menores e isenções, e canais digitais de atendimento. 

Hoje, o mercado financeiro respira inovação, tecnologia e alta competitividade, e os clientes agradecem.

Quer saber mais sobre os novos desafios do mercado financeiro? Continue acompanhando o blog da Compasso UOL! O melhor conteúdo sobre o tema você encontra aqui.

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