Porque Multicloud ?

Em meu último post falei sobre algumas diferenças fundamentais entre ofertas de plataformas de nuvem existentes no mercado, como isso pode impactar seu negócio e como explorar os pontos fortes de cada tipo de oferta. O objetivo hoje é avançar um pouco mais, exemplificando como a adoção de uma estratégia MultiCloud pode ajudar na redução de custos, aumento de disponibilidade e resiliência, mas também expor pontos chave que devem ser levados em conta nesta jornada.

Utilizar mais de uma nuvem de forma simultânea pode trazer ambientes para um novo patamar em termos de qualidade, performance e disponibilidade. Felizmente, com o advento do Cloud, nos dias de hoje rodar aplicações em diversas nuvens é algo que está ao alcance de qualquer empresa, algo que a 8 anos atrás só era possível para corporações de grande porte.

Falhas de infraestrutura sempre vão acontecer, não é uma questão de “se” e sim de “quando” irão acontecer. A única forma de minimizar seu impacto é estar preparado para quando acontecer.

Mesmo trabalhando com aplicações preparadas para Cloud (Cloud-Ready Applications) ou nativas de Cloud (Cloud-Native Applications), que tiram proveito de todas as funcionalidades e o potencial da nuvem elas não estão imunes às falhas de infraestrutura.

Tais falhas podem afetar regiões inteiras de provedores de Cloud não são incomuns, podem gerar grande impacto pela extensão da falha (que em muitos casos tem efeito cascata, afetando diversos serviços de um mesmo provedor mesmo em regiões distintas) e o tempo de reestabelecimento desses serviços que pode demorar algumas horas.

Os benefícios de utilizar-se múltiplos provedores de Cloud simultaneamente vão além de melhorar resiliência e tolerância às falhas em camadas de hardware, software e infraestrutura. Uma estratégia MultiCloud pode reduzir a dependência de um único provedor (vendor lock-in), facilitando futuras negociações e migrações.

Mas toda essa abundância de ofertas e possibilidades deve fazer parte de uma estratégia que contemple todos os aspectos relevantes em termos de segurança, flexibilidade e controle. Pois como os sistemas estarão distribuídos em diversas nuvens, as autenticações, logs e controle de acesso, permissões, configurações e cobrança também estarão.

Isso traz uma série de novos desafios que devem ser observados com atenção:

– Gestão de Identidade/ Auditoria

– Gestão de Capacidade/Monitoração

– Gestão de Configuração

– Automação

– Billing

Cada nuvem disponibiliza seus recursos de uma forma, painéis, APIs e terminologias são bastante diferentes, podem não representar um problema no início, mas que podem se tornar um pesadelo se não forem feitos planejamento e as definições adequadas.

 

Artigo elaborado por Alexandre Biancalana especialista em Cloud.

 

Gostou da solução? Nós podemos ajudar!

Conheça nossos conteúdos gratuitos, direcionados aos assuntos de sua preferência!

Enviar

Receba nosso conteúdo

Gostaria de receber de forma gratuita mais conteúdos sobre este ou outros assuntos? Preencha o formulário abaixo e receba nosso conteúdo gratuito!

Parabéns!

Você receberá nosso conteúdo em breve!

Atenção

Tivemos um problema com seu formulário, tente novamente.