A nuvem ficou mais cara que meu ambiente on premises, e agora?

Esse é um problema que afeta diversas empresas que fizeram a migração dos seus workloads para a nuvem sem que fosse executado um estudo e planejamento. Problemas como ambiente vulnerável, exposição de dados, falta de gerenciamento dos custos e do consumo, são bem comuns quando essa migração é feita sem um parceiro especializado. Além de tudo isso, muitas vezes descobrimos que voltar para o ambiente on premises pode tornar tudo ainda mais custoso, mas como resolver esse impasse e tornar a estrutura mais otimizada?

Existem 5 pilares que devemos olhar quando se trata de otimização de custos:

  • Arquitetura do Ambiente
  • Aplicações
  • Resiliência
  • Performance
  • Segurança

Todos esses pontos são importantes para que tenhamos um ambiente de nuvem otimizado e adequado as necessidades de cada cliente. Quando falamos de arquitetura do ambiente devemos considerar que ela é a base para que tudo funcione corretamente, se essa base não for sólida, problemas como os expostos acima serão uma realidade.

Com o crescimento da nuvem, os provedores de nuvem têm oferecido cada vez mais serviços para seus clientes e é importante conhecer os serviços oferecidos pelo provedor escolhido, pois com isso é possível fazer a migração de aplicações que geram um alto consumo no ambiente para os produtos oferecidos via plataforma. Esse é um ponto que vai agregar na redução de custos, além de trazer facilidade no gerenciamento.

Ainda quando se trata de buscar um ambiente de nuvem otimizado, é importante também definir os requisitos de disponibilidade: Quanto tempo eu posso ficar com o serviço indisponível? Qual o impacto de ficar offline? Qual é o custo para se ter alta disponibilidade? Ter a resposta para essas perguntas é importante para que seja possível definir o quão resiliente seu ambiente e as aplicações que rodam nele devem ser.

Com essas definições em mãos devemos seguir com a realização de testes e com o monitoramento do comportamento para então fazer todos os ajustes necessários de forma que no final os requisitos do negócio sejam atendidos da melhor forma. Cada cloud provider tem suas melhores práticas definidas, recursos e ferramentas disponíveis para auxiliar no atingimento desse objetivo.

Quando pensamos em performance, vemos que muitos clientes buscam na verdade ter a melhor máquina virtual, com maior poder de processamento e memória, acreditando que isso vai entregar o melhor resultado e ajudar a criar ambientes escaláveis que respondem de acordo com a demanda. Na verdade, o resultado disso são ambientes com recursos ociosos e contas no final do mês que extrapolam o orçamento de cloud estabelecido, e então começam os questionamentos sobre o quanto valeu a pena migrar para nuvem.

Neste pilar existem alguns pontos que devem ser trabalhados continuamente, entre eles adequar os recursos consumidos com base na demanda, fazer o ‘right sizing’ do ambiente, mapeando recursos ociosos e os padrões de uso das aplicações. É possível ainda lançar mão de alterar a arquitetura das aplicações partindo pra um modelo serverless, utilizando-se de serviços oferecidos pelos provedores de nuvem, Lambda da AWS, Functions no Azure e o Google Cloud Functions. Com esses serviços fica dispensável o trabalho de provisionar e gerenciar máquinas virtuais, além de aumentar a disponibilidade e tornar a aplicação mais tolerante a falhas.

O último dos pilares que devem ser tratados quando falamos em otimização de custos na nuvem, é a segurança. É um ponto bem sensível, pois quando não levamos em consideração esses requisitos estamos expondo nossos dados, deixando nosso ambiente vulnerável a programas maliciosos, falhas de segurança, invasões, perda de privacidade, entre outros tantos problemas.

Para alcançar um ambiente mais seguro, algumas medidas básicas de segurança devem ser tomadas, como por exemplo: controlar o acesso dos usuários e sistemas aos ambientes de nuvem criando um security group, acesso MFA – Multi Factor Authenticator, autenticador em duas ou mais etapas, para garantir que quem está tentando acessar a informação é realmente quem está autorizado. O load balancer além de ser um serviço que ajuda a otimizar performance, é um auxiliar para proteger contra ataques DDoS. Além disso, os provedores possuem uma lista de boas práticas de segurança da informação, implementar essas sugestões vai aumentar a segurança do ambiente e minimizar a chance do seu ambiente ser atacado.

Os provedores de nuvem são responsáveis por entregar uma infraestrutura base segura, mas é de responsabilidade do cliente garantir a segurança de todos os outros pontos. Trabalhar junto de um parceiro especialista, com expertise nas melhores práticas de cada provedor, é o que vai minimizar os riscos desse assunto virar uma dor de cabeça.

Esses são os pontos principais para otimizar os custos no ambiente de nuvem. Existem diversas atividades dentro desses pilares que vão te ajudar a ter ambientes ainda mais previsíveis quando falamos de custos e voltar para ambiente on premises vai ser um medo passado. Com um parceiro especializado, é muito mais fácil aproveitar todas as vantagens que a nuvem oferece sem todo o stress da manutenção e, principalmente, sem surpresas na conta no fim do mês.

Artigo de Juliana Bochnia, analista de produtos e especialista em tecnologia.

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