A transformação digital vem revolucionando a maneira como as empresas estão estruturadas. Novos modelos de negócios, baseados no uso de tecnologias disruptivas, têm surgido em vários setores do mercado.

Diante de tantas mudanças, as organizações se veem desafiadas a criarem uma política consistente de segurança da informação. Afinal, somente dessa maneira os gestores têm condições de garantir o armazenamento e o backup dos dados, bem como a confidencialidade e autenticidade deles.

Além disso, é a estratégia de segurança da informação que viabiliza também a implantação de outras tecnologias disruptivas, como inteligência artificial e machine learning, melhorando também o processo de tomada de decisões.

Neste contexto, os gestores de segurança e risco devem se concentrar em proteger os sistemas da operação e melhorar os mecanismos de defesa.

Quer saber quais tendências você precisa conhecer para ter sucesso neste projeto? Continue lendo o artigo!

O cenário exige atenção às tendências

Com o amplo uso de soluções baseadas em IoT, computação em nuvem, microsserviços e sistemas altamente conectados em espaços inteligentes,  aumentam também os possíveis pontos de ataque cibernéticos. Daí a importância de acompanhar as tendências da segurança da informação e saber como priorizar a implantação delas!

#1 Uso da nuvem pública

Uma das tendências da segurança da informação é o uso da nuvem pública como um dos principais elementos da estratégia de segurança. Com a adoção desta e de outras ferramentas disruptivas, os departamentos de tecnologia da informação têm condição de oferecer aos usuários as melhores práticas de segurança, o que também torna a empresa mais produtiva.

São algumas vantagens do uso da nuvem pública:

• Política de controle de acessos;

• Segurança no armazenamento e na transferência de dados;

• Bom custo-benefício;

• Facilidade na contratação e configuração;

• Escalabilidade.

#2 A extinção das senhas

Os esforços para melhorar a privacidade e garantir o acesso seguro dos usuários aos sistemas não param. Por isso, uma das tendências para segurança da informação é que as senhas deem lugar à confiabilidade baseada em identidade.

Essa é uma prática fundamental para garantir mais segurança aos usuários e à organização. Isso porque contas e identidades mal protegidas são como portas abertas para os hackers.

Na prática, o uso de ferramentas como reconhecimento facial e biometria para acesso aos sistemas pode reduzir em 99,9% as chances de invasões e roubo de dados.

#3 Blockchain como ferramenta de segurança

O  blockchain aumenta a confiabilidade dos processos, proporcionando mais transparência e viabilizando a troca de valor entre os ecossistemas de negócios.

Além disso, o uso deste tipo de tecnologia pode levar à redução de custos e do tempo de liquidação das transações, melhorando o fluxo de caixa da organização.

A ferramenta permite ainda o rastreamento dos ativos até sua origem, reduzindo as possibilidades de recebimento de produtos falsificados.

O gerenciamento de identidades também pode ser feito com o blockchain. Isso porque contratos inteligentes podem ser programados em cadeias de blocos seguras nas quais os eventos podem acionar outras ações.

#4 Foco na LGPD

Planejar a adaptação da empresa às exigências da Lei Geral de Proteção de Dados, sancionada em 2018, deve ser uma das prioridades da organização. Afinal, a lei entra em vigor a partir de agosto de 2020.

Confira, a seguir, duas medidas indispensáveis para atender à LGPD:

Mudança da política de segurança e privacidade: a organização precisará do consentimento explícito dos usuários para manter a coleta de dados;

Definição de um Data Protection Officer, profissional responsável pelo acompanhamento de todas as mudanças feitas pelo negócio para se adaptar à LGPD.

Com isso, a companhia não só atende à nova lei como também desenvolve uma política de segurança da informação mais robusta, evitando possíveis prejuízos e tornando o negócio mais competitivo.

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