Nos últimos anos, foram realizadas diversas pesquisas populares para tentar entender a desigualdade em relação a mulheres em cargos de gestão, que lutam por seu espaço no mercado de trabalho. Segundo um estudo realizado pela Robert Half Brasil, menos de 5% dos cargos de CEOs no país são ocupados por mulheres e apenas 24% das profissionais estão em posição de liderança nas empresas brasileiras.
Preconceito, comentários maldosos, questionamentos das habilidades são alguns dos desafios que muitas precisam vencer diariamente para exercerem sua profissão, seja ela qual for. As mulheres a frente de cargos de liderança, têm demonstrado desempenho exemplar no que se refere a gestão de equipes. Ainda assim, a lonjura profissional entre homens e mulheres é uma questão com raízes históricas e culturais. Então, mesmo estudando mais, muitas vezes trabalhando e cuidando do lar ao mesmo tempo, as mulheres precisam provar seu valor todos os dias e chegam em cargos de liderança enfrentando um adicional de desafios.
Mulheres líderes trazem uma abordagem diferenciada para a gestão, enfatizando a colaboração, a comunicação aberta e a empatia. Elas demonstram habilidades de liderança transformadoras, promovendo ambientes de trabalho mais inclusivos e motivadores, que incentivam o crescimento e o desenvolvimento de suas equipes.
Apesar dos avanços conquistados em relação a este tema, ainda há um longo caminho a percorrer na busca pela igualdade de gênero em cargos de liderança. É importante que as organizações promovam a igualdade de oportunidades, eliminando preconceitos, investindo em programas que capacitam e incentivam as mulheres a assumir papéis de liderança. Dessa forma, será possível aproveitar ao máximo o potencial e o talento de todas as pessoas, independentemente de seu gênero e raça, construindo um futuro mais inclusivo, equitativo dentro das organizações.
**As opiniões aqui colocadas refletem a minha opinião pessoal e não necessariamente a opinião da Compass UOL.
