No vasto e às vezes caótico universo do desenvolvimento de software, navegar pelas galáxias de atualizações, melhorias e correções pode fazer você se sentir mais perdido do que um Stormtrooper em uma convenção de Rebeldes. Aqui, o versionamento semântico, ou SemVer para os amigos, surge como o droid que você procurava.
A trilogia SemVer
Segue como o SemVer MAJOR.MINOR.PATCH desempenha um papel crucial na nossa saga como desenvolvedor de software.
MAJOR: imagine a transformação do Anakin Skywalker no Darth Vader – uma reviravolta que redefine completamente seu papel no universo Star Wars. Incrementar o MAJOR é semelhante: introduz alterações fundamentais que podem tirar a compatibilidade com interfaces anteriores, exigindo que todas as suas dependências se adaptem a uma nova realidade.
MINOR: é a chegada do bebê Yoda da equipe, trazendo novos poderes sem causar um alvoroço. Incrementar o MINOR é adicionar aquele recurso que faz todo mundo dizer “Aww!”, melhorando a nave sem precisar de um manual novo. “Agora a nossa nave faz café também? Que legal!”
PATCH: lembre-se de R2-D2 consertando a nave de Amidala em pleno voo em A Ameaça Fantasma. Essas correções são cruciais para o sucesso da missão, mas não mudam seu destino final. Incrementar o PATCH é realizar ajustes e correções que garantem o funcionamento ótimo e seguro da aplicação, mantendo a missão no curso certo sem desviar de sua trajetória planejada.
A jornada antes da estreia: pré-lançamento e metadados
Antes da versão 1.0.0, o software navega pelo desenvolvimento inicial. Nesta fase, qualquer alteração pode acelerar pelos níveis MINOR ou PATCH, um pouco como modificar o hiperpropulsor da Millennium Falcon para aquela vantagem extra.
Nas versões de pré-lançamento, são usados sufixos -alpha, -beta, ou -rc, seguidos de um ponto e um número, como 1.0.0-alpha.1, marcando o início de missões de exploração antes do lançamento oficial.
E para os detalhistas, os metadados de build, indicados por um sinal de mais e uma sequência única (por exemplo, 1.0.0+20130313144700), servem para nos levar a detalhes mais precisos sobre quando e como o software foi construído.
A Força do SemVer
Adotar o SemVer é como treinar na academia Jedi, ele traz ordem ao caos, assegurando que mesmo nas batalhas mais intensas contra bugs e incompatibilidades, você tenha uma estratégia clara para manter a paz na galáxia no seu projeto. Além disso, automatizar seu processo de CI/CD com SemVer garante que cada lançamento seja tão suave quanto a fuga da Leia e do Han de Bespin em O Império Contra-Ataca.
Que a força do SemVer esteja com você!
*As opiniões aqui colocadas refletem minha opinião pessoal e não necessariamente a opinião da Compass UOL.